Curiosidades do "sete"!
Por Vilson Ferro Martins – www.vozdotrono.com.br
Entre todos os antigos, sobretudo do Oriente, a relevância religiosa está ligada a números. Isso surgiu da avaliação instintiva de que o número e a proporção são atributos necessários do universo criado. Esse sentimento, no Antigo Testamento, rejeita o paganismo. O número sete era considerado pelos hebreus como um número sagrado, e, do começo ao fim da Escritura é o número da aliança, o sinal da relação entre Deus e a humanidade e, sobretudo, entre Deus e a Igreja. As evidências disso são encontradas na santificação do sétimo dia; na realização da circuncisão depois de sete dias, a qual é o sinal de uma aliança, pelo papel desempenhado pelo número nas alianças de casamento e nos tratados de paz.
É um número de purificação e consagração, conforme Levíticos 4:6,17 – 8:11,33 – Números 19:12.
Sete é um número de toda graça e benefício concedido a Israel; que, por isso, é assinalado como fluindo da aliança e como uma consequência dela. Os sacerdotes circundaram Jericó durante sete dias e, no sétimo, circundaram sete vezes, para que toda Israel soubesse que a cidade foi entregue em suas mãos por Deus, e que sua conquista é um resultado direto e imediato do relacionamento de aliança com Ele.
Naamã teve que imergir sete vezes no Jordão para que reconhecesse o Deus de Israel como autor de sua cura.
É o número da RECOMPENSA daqueles que são fiéis à aliança:
“O Senhor entregará, feridos diante de ti, os teus inimigos, que se levantarem contra ti; por um caminho sairão contra ti, mas por sete caminhos fugirão da tua presença” – (Deuteronômio 28:7).
“Os fartos se alugaram por pão, e cessaram os famintos; até a estéril deu à luz sete filhos, e a que tinha muitos filhos enfraqueceu” – (1 Samuel 2:5).
É um número de PUNIÇÃO para aqueles que se rebelam contra a aliança:
“E se