Curie e a Descoberta da Radioatividade Nuclear.
Joyce Alanna Melo de Oliveira, Larissa Ribeiro Braz de Oliveira, Vitor Vinícius Huber Freire
Enfermagem, Universidade Federal da Paraíba, UFPB
A Descoberta da Radioatividade iniciou-se no ano de 1895, durante o século XIX, com o físico alemão Wilhem Konrad Roentgen, que descobriu uma nova espécie de radiação a qual deu o nome de Raios-X. No ano seguinte o francês Henri Becquerel, constatou que os sais de urânio emitiam algum tipo de raio capaz de atravessar um papel negro no qual estava embrulhado, e causar uma mancha numa chapa fotográfica, essa propriedade era semelhante à descoberta por Roegnten. Tal constatação causou profundo interesse no casal de cientistas Marie Sklodowska Curie e Pierre Curie, que acabaram descobrindo que a propriedade de emitir raios era comum a todos os compostos que possuíam urânio, evidenciando assim que este elemento era o responsável por tal propriedade. As radiações emitidas pelos átomos de urânio têm origem no núcleo destes átomos, isto comprova que a radioatividade é nuclear. Os estudos sobre o comportamento dessas substâncias, junto com os avanços da teoria atômica, resultaram durante as primeiras décadas do século XX, numa nova concepção sobre a estrutura da matéria e derrubaram a ideia de indivisibilidade do átomo enunciada no início do século XIX. A hipótese estabelecida sobre a radioatividade, definida como a desintegração dos átomos foi reforçada com a descoberta do nêutron por James Chadwick em 1932. Essa nova partícula, de carga elétrica neutra, complementou uma teoria da estrutura atômica que compreende o átomo como uma conjunção equilibrada de dois componentes: o núcleo e os elétrons. Assim, a radioatividade não é senão a consequência de uma perda, por parte do átomo, de alguns de seus componentes, ou a emissão de subpartículas por desequilíbrio dos campos de energia internos. Por fim, concluímos que a radioatividade é de suma importância e pode apresentar