cupcakes
“O mercado mesmo obriga você a fazer isso. Você não pode ficar especializado somente em um produto”, diz Marcella Lage, sócia-proprietária da Wondercakes Cupcakes, localizada na capital paulista.
Com muitas lojas especializadas, os empreendedores perceberam que os bolinhos poderiam não ser suficientes para manter o faturamento.
Marcella conta que sua loja também oferece pipocas com cobertura de chocolate belga e chocolates de diversos sabores para ganhar o público que não é tão fã dos bolinhos.
Assim como Marcella, Caroline Strobel, proprietária da Cupcake Company, localizada em Curitiba, optou por diversificar seu cardápio para manter o crescimento. Ela explica que, apesar do bolinho ser o carro chefe da marca e representar 60% do seu faturamento, produtos complementares como os brownies e brigadeiros de pote fazem parte da receita do negócio.
A The Original Cupcake aposta nas vendas do cupcake para o mercado corporativo. Segundo Bruno Queiroz, este é um canal que tem crescido para quem vende cupcakes e 30% do faturamento do negócio vem de encomendas tanto para eventos como para lembranças corporativas.
Mesmo fora do auge, a venda dos bolinhos continua em alta. Muitas pessoas achavavam que o mercado de cupcakes era um modismo, mas Queiroz afirma que o produto está consolidado e que as vendas deste ano surpreenderam.
A previsão de faturamento da The Original Cupcake é de cinco milhões de reais e, atualmente, cerca de 70 mil cupcakes são vendidos por mês nas unidades em São Paulo e Belo Horizonte. “A gente achava que estava no auge em 2011, mas neste ano as vendas foram melhores em relação ao inverno do ano passado”, explica.
Para quem sonha em abrir um negócio próprio neste mercado, é importante usar a imaginação para agregar valor ao cupcake com sabores diferentes ou coberturas personalizadas para