cumplicidades
Educar implica um encontro entre identidades nas alteridades que se tecem desse encontro. Imaginar, criar, comunicar são atividades capazes de exprimir existência humana. Contudo importa, neste estudo, vincar a relevância do processo ensino aprendizagem que achamos não estar suficientemente investigado nas nossas escolas, nomeadamente entre professores e alunos.
TM
Diante de tal cenário importa sondar algumas possibilidades de intervenção
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pratico-pedagógicas no sentido de estabelecer relações de conhecimento mais conformes a uma sociedade do seculo XXI, onde o indivíduo pode ainda conquistar o conhecimento, tendo em conta outras formas de aprender que sejam ainda o reflexo
Maria da Graça Freire |
das novas tecnologias (aparatos tecnológicos como Heidegger os definiu – interposição entre o ser e o fazer) com as quais convivemos, tal como o uso dos novos média capazes de lhe garantir diferentes expressões ainda lugar de representação da sua autonomia. Implica, desta forma, aferir processos pelos quais seja possível uma mediação (ou com maior precisão re-mediação como Bolter e Grusin cunharam o termo) voltada para o desenvolvimento de funções psicológicas superiores permitindo ao indivíduo focar a sua atenção, organizar conceitos por categorias, induzir e deduzir, desenvolver a memória voluntária, relacionar conceitos, ampliar a perceção e a capacidade de reflexão, Matos (2010).
No âmbito de pesquisa de um futuro trabalho de doutoramento, interessa-nos, estabelecer e refletir em torno de três relações, a primeira orienta-se no conhecimento do que é a imagem e de que forma a mesma adquire sentido enquanto organizadora do real (como passaremos a discutir adiante). Seguidamente aferir de que forma as imagens podem ser usadas em mapas mentais (construções conceptualizantes e representacionais do real que se nos oferece, como veremos, ainda como todo o visível sendo invisível) capazes de facilitar (capazes de