Culturas e poder nas organizações
De acordo com Berger e Luckmann, existem dois tipos de sociedade, a sociedade primária e a sociedade secundária. Todo indivíduo nasce em uma sociedade primária, que é caracterizado pelos traços distintos familiares, introduzidos pelos conceitos já fixados dos antecessores que passam e ou até mesmo impõem o mesmo modo de subsistir em seus descendentes com sua linguagem que é o mais importante instrumento de socialização, e aspectos emocionais. O indivíduo encontra os seus significativos no percurso de sua existência de acordo com sua posição na estrutura da sociedade.
Se a sociedade primária é caracterizada pelo fator emocional transmitido pelos pais na formação do indivíduo, que internaliza quase automaticamente todo o conhecimento passado; a sociedade secundária tem como característica a medida necessária de comunicação entre os seres humanos, “(exemplificando: é preciso amar a mãe, mas não a professora)”. O conhecimento é adquirido numa seqüência de aprendizados e aperfeiçoado com técnicas pedagógicas específicas. O universo simbólico integraliza um conjunto de significados, entre os indivíduos legitimando o modo de ser dos indivíduos formando uma mesma maneira de entender sobre a realidade que os cercam. Para Berger e Luckmann quanto mais for a divisão do trabalho, mais especializado fica o conhecimento, e os grupos privilegiados, impõem a maneira que quiserem sobre como pensar na realidade aos grupos que estão sob a sua autoridade. Se a contextualização sobre o universo não for integrada ela possivelmente é destruída, e quando existe um interesse pessoal que é vinculado com o interesse de poder consensual é chamado de