Cultura
A ideia de “juventude” é bastante conhecida nos dias de hoje, mas para quem não sabe ela desenvolveu-se somente a partir do século 19. Tudo começou na década de 1960. Os EUA vivenciava um período de pós-guerra, com a corrida armamentista e o acirramento das lutas raciais. As transformações socioeconômicas advindas com a criação do Estado do Bem Estar Social provocaram mudanças nos hábitos e comportamentos dos jovens. Eles tiveram que se adaptar radicalmente, o que resultava numa realidade mecânica e desprovida de qualquer impulso criativo. Diante deste contexto, os jovens procuraram criar sua própria cultura. É nesse contexto que surge a cultura jovem. Esta década marcou definitivamente a explosão da cultura jovem, e junto com ela os protestos, a rebeldia, a desobediência, a contracultura e o exagero onde buscavam valores, comportamentos e atitudes para se manifestarem principalmente na música, na moda e no cinema. Hoje ela parece ter perdido sua força e se acomodado
Na década de 60, os jovens utilizam a indumentária para chamar atenção, isto é, um traje específico da época, como minissaias e jeans usadas para se opor aos valores estéticos e morais predominantes da época, além de libertar o jovem da proteção dos mais velhos. Um forte exemplo foi o movimento iniciado na França em 1968 conhecido como movimento estudantil que se espalhou em diversos países.
O rock foi de grande importância, era um estilo de música que mobilizava os jovens da época, estimulava novos valores e comportamentos através de seus temas ligados a liberdade. Uma das mais conhecidas manifestações da contra cultura era chamado de Sexo, drogas e Rock’n’Roll, eles eram contra as guerras e as drogas, e praticavam o “amor livre” e todos eram convidados a dança ao som de cantores do Rock que surgiram nesta década e na seguinte como Elvis Presley, Beatles, Jimmy Hendrix, Jannes Joplins e outros que conquistaram os jovens com suas baladas inovadoras, numa época em