Cultura
São Paulo – setembro de 2014
Unidade na diversidade
O conceito de cultura, na antropologia, reúne padrões de comportamento, crenças, valores, conhecimentos e costumes de cada grupo social.
Não existem culturas inferiores ou superiores, existem culturas que são diferentes e que buscam uma identidade cultural, incluindo suas diferenças, especificidades, particularidades.
A maioria dos povos estudados pelos antropólogos apresenta tentativas para explicar a origem do ser humano, seu destino, existência de divindades.
Contra todos os determinismos: a cultura
Os deterministas acreditavam que o comportamento humano tinham três fatores: raça, meio e momento histórico.
Tudo ocorre como foi determinado por fatores que não se podem controlar.
Porém, é certo que o que mais influi no comportamento humano não é o “meio ambiente” e sim, a cultura. Dessa forma, os humanos são construídos pela sua cultura e também são construtores dela.
Cultura e dominação: padronização cultural
Pessoas que pertencem a um mesmo grupo possuem tendência à padronização cultural. Essa característica pode ser consequência natural e até mesmo uma regra a ser seguida. A padronização pode levar aos etnocentrismos.
Atualmente, as imposições culturais acontecem através de músicas, pela imprensa, cinema.
Antropofagia como resistência
A cultura é um organismo vivo e dinâmico. Existe a aculturação, um processo de modificação por meio do qual um grupo se adapta a outra cultura.
Na busca pela identidade cultural, a antropofagia (proposta por Oswald de Andrade), propunha uma nova maneira de enxergar a relação entre a cultura brasileira e estrangeira. Foi influencia para o movimento musical “tropicalismo”, na qual fundiu tradições da musica brasileira como o samba, pop internacional, rock inglês.
A Unesco e a proteção das diversidades culturais
Em 2005, na cidade de Paris, a Unesco (órgão da ONU) voltado para a educação, ciência e cultura,