Cultura
Com o iluminismo, a cultura é um critério que mede o grau de civilização de uma sociedade que permite avaliar e hierarquizar o valor dos regimes políticos, segundo um critério de evolução. A Cultura é criada em um tempo continuo linear e evolutivo. Pouco a pouco cultura é vista como sinônimo de progresso .
O conceito iluminista de cultura, profundamente político e ideológico, reaparece no século XIX, quando se constitui um ramo das ciências humanas, a antropologia.
O Padrão que os antropólogos estabeleceram para medir a evolução/progresso de uma cultura foi evidentemente o da Europa Capitalista.
As sociedades foram avaliadas segundo a presença ou ausência dos elementos : ESTADOS, MERCADO E ESCRITA. As que não tivessem se desenvolvido assim eram definidos como “primitivos”. Em outras palavras, só eram considerado desenvolvido a sociedade que criassem uma forma de troca, comunicação e poder, então, foi introduzido um conceito de valor para distinguir as formas culturais.
Como o conceito de cultura era também um sinônimo de evolução, foi considerado que as sociedades “primitivas” iriam se desenvolvem futuramente.
A cultura europeia capitalista achava necessário o desenvolvimento de toda a cultura, sendo assim veio à colonização e, depois, o imperialismo.
No século XIX, com a filosofia alemã a ideia de cultura é ampliada e se transforma novamente, a cultura agora é elaborada como a diferença entre natureza e história.
Essa concepção de cultura é ampliada pelos antropólogos europeus a partir da segunda metade do sóculo XX, inaugurando a antropologia social e antropologia política.
A cultura passa a ser entendida como produção e criação de produção e criação da linguagem, da religião, da sexualidade,