Cultura e sociedade
O autor dedica algumas linhas a engenharia genética que surgiu e se difundiu mais ou menos nas mesmas datas e locais que a tecnologia da informação, destacando fatos históricos como o primeiro gene humano clonado, a clonagem de animais, pesquisas que visam induzir a capacidade de se auto-regenerar em seres humanos, porém com um foco maior na terapia genética.
Castells faz uma indagação sobre o porquê do desenvolvimento da tecnologia nos anos 70 ter ocorrido principalmente nos Estados Unidos da América, e quais seriam suas conseqüências. Para responder a isto ele analisa dês do conceito social até as probabilidades dos EUA querer assegurar sua superioridade militar sobre os inimigos soviéticos por meio deste desenvolvimento, entretanto nenhuma das explicações parece ser convincente para o mesmo, após a negação de algumas teorias do porque disto, o autor acaba por concluir que o fato ocorreu graças à dinâmica autônoma da descoberta, difusão de tecnologias, progressos alcançados nas duas décadas anteriores e fatores institucionais, culturais e econômicos.
Para explicar as raízes sociais da revolução da tecnologia da informação nos EUA, Castells faz um breve relato sobre alguns mitos que a cercam, porém sobre tudo sobre uma das fontes de tecnologias mais notáveis: o Vale do Silício.
Tendo como cultura um conjunto de criações humanas, sejam elas tangíveis ou intangíveis como ideias, artefatos, costumes, leis, crenças morais e etc, produzidas por diferentes sociedades ao longo da história, que vão desde as mais complexas até a mais simples; e fato social de forma resumida como a nossa maneira de ser, pensar e agir. Entende-se que ambos estão intimamente ligados, o fato social sendo