Cultura e Revolução: Luthero (escritos sobre filme e texto)
Profª.: Lilian
Aluno: Jason Abrão Neto
Ao se assistir o filme Lutero: A Reforma Protestante; é forte o sentimento que nos é imposto, primeiro, pelo próprio principio de herói hollywoodiano, o bom moço cuja inteligência e sagacidade são de suma inocência para com os seus atos, e o que nos leva a acreditar sim, na proposta de uma liberdade religiosa. Mas a que principio se da tal proposta? Podemos sim afirmar, que é quase exorbitante a percepção da perca da fé que o filme transmite para com o nosso protagonista, e que, de forma clara e objetiva é mostrada com ênfase visual o abuso que a Igreja tinha com seus fiéis. O foco nas indulgencias como lucro por parte da igreja, nos remete a um abuso de poder e apologia ao medo que era feito por parte da mesma, e que ao perceber isto, Lutero busca em sua mais profunda ideologia, a crença em que se pode crer em uma religião sem abuso para com o próximo, opondo-se aos dogmas do catolicismo romano.
Bem tudo isso ocorre em uma Europa em plena mudança da idade Média para o começo de uma nova classe de comerciantes. Contudo a Igreja tendia a dominar as classes emergentes com base na comercialização da “salvação”, com uma frase do filme que detalha muito bem isso: “Tem uma moeda para Cristo?” (minuto 34:51). O que considerava Lutero um retrocesso da fé, pois se se a salvação há de ser paga, os pobres e mais necessitados estarão fora do alcance, assim Lutero opta pela Igreja para todos, ou, conhecimento da mesma para todos, enfrentando o eclesiástico e traduzindo a Bíblia para o alemão, atento nas formas de linguagens e palavras. O que pode ter levado para uma ideia de nação Alemã, pois, até então a religião era de “domínio espiritual estrangeiro”¹, e com a noção da Liberdade Religiosa, trazia a comunidade para algo novo e não imposto por Roma, como relata ¹Luiz Felipe Miguel em O Nascimento da politica moderna, “Trata-se de uma ideia de nação. Os protestantes – e Lutero, em