Cultura e personalidade
UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO
FALCUDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA
Nome: Alberto Fábio Capingala
Sala: 209
2º ano
Diúrno
Docente
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Os relacionamentos íntimos são um aspecto central da vida adulta. Sabemo-lo não só por uma questão cultural mas também com algum suporte científico: a qualidade dos relacionamentos tem implicações não só na saúde mental, mas também na saúde física e até na vida profissional de homens e mulheres.
Quando pensamos numa relação a longo prazo, pensamos na possibilidade de um projeto conjunto. A procura da estabilidade é uma das grandes lutas que enfrentamos quando queremos constituir família.
Gottman & Krokoff (1989), uma relação longa é uma relação em transformação, e é natural que o nível de satisfação também varie com o decorrer dos anos de convívio.
Kaslow e Hammerschmidt (1992) bem como Spanier e Lewis (1980) diferenciam satisfação e estabilidade conjugal. Argumentam poder existir casamentos estáveis e não necessariamente satisfatórios, que se mantêm pelas mais variadas razões: um ou ambos os cônjuges abominam a idéia do divórcio, por razões pessoais ou por credo religioso; podem ter medo da mudança e da solidão; não conseguem lidar com a liberdade e auto-suficiência; não querem repartir o patrimônio que construíram ao longo dos anos e, finalmente, estar casado e fazer parte de uma família pode ser menos ansiógeno do que estar descasado.
Fernando Mesquita é psicólogo clínico e sexólogo e explica-nos que "é esperado que existam variações de desejo sexual ao longo do ciclo de vida de um casal". É frequente no início da relação, os casais sentirem uma vontade enorme de fazer amor em qualquer oportunidade. No entanto, diz-nos, "com o passar