Cultura e História dos povos indígenas no Mato Grosso do Sul
Kamba, Guató, Kinikinao e Ofaié, apenas para citar alguns exemplos, são numéricamente menores e na segunda metade do Século XX alguns deles foram considerados extintos.
Atualmente enfrentam dificuldades relativas ao reconhecimento étnico de seus direitos territorais, o que coloca em risco a reprodução de seus sistemas sócio-culturais. Os Kadiwéu contituem o único grupo étnico da região que dispõe de um território suficiente para sua reprodução física e cultural.
Os Atikum, que chegaram aos estado décadas atrás, deslocaram-se do Nordeste brasileiro em busca de trabalho nas usinas de cana-de-açúcar existentes na região, nas quais estabeleceram laços de aliança com os Terena e, por este motivo, conseguiram se fixar na Terra indígena de Brejão, no município de Nioaque.
Os povos indígenas, tanto os estabelecidos em Mato Grosso do Sul, quanto os existentes em outras regiões platinas, cade vez mais se aprofundam na compreensão dos códigos da sociedades nacionais. Neste sentido, percebem a educação escolar como ferramenta política para a compreensão das novas realidades postas pelo contato, assim como as novas formas de interação com as isntituições do Estado e com as sociedades nacionais platinas.
A escola permite adquirir instrumentos que favorecem a negociação e defesa dos direitos étnicos. A educação indígena específica e diferenciada, por sua vez, é uma conquista dos povos indígenas no Brasil, a