Cultura organizacional
Podemos salientar uma série de papéis positivos para a cultura dentro da organização:
em primeiro lugar, proporciona um senso de identidade aos membros da
organização,
em segundo lugar, tem papel de divisor de fronteiras entre uma organização e
outra.
em terceiro lugar, favorece o comprometimento com algo maior que os interesses
individuais de cada um
em quarto lugar, estimula a estabilidade do contexto social, mostrando os padrões
adequados aos funcionários, diminuindo a ambiguidade no ambiente de
trabalho.(Robin, p.503)
Entretanto, a cultura pode se tornar um problema numa organização de cultura muito arraigada, muito forte, que necessite enfrentar processos de mudança, em função de mudanças externas. Podem funcionar como barreiras às mudanças necessárias.
Um outro ponto a salientar em relação às dificuldades enfrentadas diante de uma cultura muito forte, está a barreira à diversidade, dificultando a contratação de novos funcionários que não sejam parecidos com a maioria dos membros da organização. A diversidade de pessoas é muito importante para a organização, pois propicia novas fórmulas da solução de problemas. E, mesmo que se consiga contratar pessoas com perfil diverso da organização, estas podem encontrar dificuldades de ajustamento à mesma, em função das pressões internas para a conformidade.
Uma outra dificuldade com culturas muito fortes está relacionada à barreira a fusões e aquisições. Se, há algum tempo atrás, a preocupação nas fusões das empresas se concentrava nas vantagens financeiras ou sinergia dos produtos, agora está relacionada à compatibilidade cultural, devido ao fracasso das fusões quando há conflito entre culturas.
NASCIMENTO DA CULTURA E PAPEL DOS FUNDADORES
Segundo Robin (2002) e Freitas(1991), a cultura organizacional começa quando os costumes, as tradições e a maneira de fazer as coisas dão certo; um certo grau de sucesso é