CULTURA ORGANIZACIONAl

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL – UERGS
UNIDADE EM FREDERICO WESTPHALEN
CURSO ADMINISTRAÇÃO: GESTÃO PÚBLICA

COMPONENTE CURRICULAR: PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL
DOCENTE: Claudia Wesendonck
DISCENTES: Aline de Souza
Patrícia Salete Moro

CULTURA ORGANIZACIONAL E RELAÇÕES DO TRABALHO¹1

Este estudo busca demonstrar, os trabalhos realizados nas organizações passaram a incorporar muitas mudanças na cultura organizacional, na gestão de pessoas e na identidade dos sujeitos que trabalham. As mudanças sociais, econômicas, e geopolíticas fizeram com que muitas organizações inserissem nas suas culturas valores, de padrões culturais dominantes da organização. Incluindo programas de qualidade de vida no trabalho.
A cultura é pensada como um sistema de representações simbólicas que expressam formas comuns de apreender o mundo, possibilitando a comunicação entre os membros de um grupo. Nos últimos anos, os trabalhos sobre o campo simbólico têm-se multiplicado nas mais diversas áreas do conhecimento, assumindo a importância da administração.
Segundo Durhan (1984), na perspectiva da antropologia, a dimensão simbólica é concebida como capaz de integrar todos os aspectos da pratica social. A preocupação fundamental era desvendar os significados dos costumes de sociedades diferentes, partia-se do pressuposto da unidade entre a ação humana e sua significação. Os padrões culturais não são como instrumentos de dominação, a não ser no sentido genérico de que a cultura é instrumento de domínio das forças naturais.
A questão do poder das relações de dominação em uma dada configuração social constitui uma preocupação secundaria no pensamento destes autores. Ao discutirem, por exemplo como uma determinada definição da realidade se torna dominante, os autores elaboram que em uma sociedade, na medida em que aumenta a divisão do trabalho, o conhecimento vai-se tornando mais especializado: grupos restritos pretendem deter o conhecimento global e teorizam sobre ele. Estes grupos ocupam