Cultura organizacional
A cultura organizacional pode ser considerada um sistema de valores compartilhados pelos membros de uma organização. Ela envolve artefatos (comportamento), pressupostos (valores e verdades) e valores compartilhados (crenças). Nesse conceito, a cultura organizacional se torna o modelo dos pressupostos básicos, descoberto no processo de aprendizagem para lidar com os problemas de adaptação externa e integração interna. Uma vez que os pressupostos forem bons o suficiente para serem considerados válidos, eles são ensinados aos membros da organização como maneira de se perceber, pensar e sentir em relação àqueles problemas.
Compartilhada pelos membros da organização, essa cultura e descrita em termos de significados partilhados, sistema de crenças, mitos e outras manifestações simbólicas que evoluem ao longo do tempo.
Nessa abordagem a identificação da cultura e o aprendizado adquirido por ela, acontecem em três níveis, que variam em função do seu grau de acessibilidade:
Artefatos visíveis: tecnologia, arte, padrões de comportamento visíveis e audíveis.
Valores: o que as pessoas expressam em seu comportamento. Pressupostos básicos: relação com o ambiente, natureza da realidade, tempo e espaço, natureza da origem humana, natureza da atividade humana, natureza dos relacionamentos humanos.
Numa organização, a cultura pode ser definida como os conjuntos de representações e estruturas de significação renegociadas constantemente pelos membros da organização a partir dos quais eles dão significado às suas ações, no contexto. Isso acontece porque estes grupos sociais formam sua concepção de mundo a partir de suas experiências em diversas esferas da vida e estão inseridos de forma desigual na estrutura social. Dessa maneira, imersos em contextos sócio-culturais distintos interagem segundo padrões distintos.
Assim, explica-se o aparecimento de subculturas em uma organização. A união dessas subculturas é a cultura