Cultura Organizacional
1. Introdução
2. O que é Doença Celíaca
3. O que é o Glúten
4. Celíacos Free
INTRODUÇÃO
1. História: Há milhares de anos, os povos verificaram que era possível semear a terra e obter colheitas de cereais diversos, entre eles o trigo, conhecido na fabricação de um dos mais antigos dos alimentos, o pão. A partir daí, o seu rendimento era tal, que lhes permitiu viverem no mesmo local sem a necessidade de andarem constantemente à procura de alimentos. Uma consequência desta descoberta foi, a civilização, e outra foi o risco de se ter a Doença Celíaca. No século II, um grego, Aretaeus da Capadócia descreveu doentes com um determinado tipo de diarreia, usando a palavra "Koiliakos" (aqueles que sofrem do intestino). Tudo leva a crer que já naquela época ele se referia àquela doença que em 1888, Samuel Gee, um médico pesquisador inglês descreveu em detalhes, achando que as farinhas poderiam ser as causadoras da moléstia. Gee designou-a por "afecção celíaca", aproveitando o termo grego, e, em seus escritos previa com grande intuição que "... controlar a alimentação é parte principal do tratamento... a ingestão de farináceos deve ser reduzida... e se o doente pode ser curado, há de sê-lo através da dieta...". Durante a 2ª guerra mundial, o racionamento de alimentos imposto pela ocupação alemã, reduziu drasticamente o fornecimento de pão à população holandesa. Em 1950, o Prof. Dicke, pediatra holandês de Utrech, verificou que as crianças com "afecção celíaca" melhoraram da sua doença apesar da grave carência de alimentos. Associou então este fato, com o baixo consumo da dieta em cereais. Charlotte Anderson, de Birmingham, demonstrou finalmente mais tarde por trabalhos de laboratório, que o trigo e o centeio continham a substância que provoca a doença: o Glúten. J.W.Paulley, médico inglês, observara, entretanto num "celíaco operado", que a sua mucosa intestinal não tinha o