Cultura Organizacional
Introdução
Uma forte cultura organizacional oferece aos funcionários uma compreensão clara da “maneira como as coisas são feitas aqui”. Ela oferece estabilidade à organização. Neste capítulo mostraremos que toda organização tem uma cultura e que, dependendo de sua força, ela pode ter uma influência significativa sobre o comportamento e as atitudes de seus membros.
Institucionalização: Uma Sinalização da Cultura
A idéia de enxergar as organizações como culturas – onde existe um sistema de convicções compartilhado por todos os membros – é um fenômeno relativamente recente. Até meados da década de 80, as organizações eram vistas, quase sempre, apenas como uma forma racional de coordenar e controlar um grupo de pessoas. Elas possuíam níveis verticais, departamentos, relações de autoridade e assim por diante. Mas as organizações são muito mais do que isso. Elas têm personalidades próprias, assim com as pessoas. Podem ser rígidas ou flexíveis, hostis ou apoiadoras, inovadoras ou conservadoras. As instalações e as pessoas da General Eletric são diferentes das instalações e pessoas da General Mills. Harvard e MIT estão no mesmo negócio – educação – e separadas fisicamente apenas pela extensão do Charles River, mas cada qual possui um caráter e sentimento únicos, que vão além de suas características estruturais. Os estudiosos da teoria das organizações admitem esse fato ao reconhecer o importante papel que a cultura desempenha nas vidas dos membros das organizações. É interessante notar, entretanto, que a origem da cultura como uma variável independente que afeta as atitudes e o comportamento dos funcionários pode ser rastreada há mais de 50 anos, a partir da noção de Institucionalização.
Quando uma organização se torna institucionalizada, ela assume uma vida própria, independente de seus fundadores ou quaisquer de seus membros. Ross Perot criou a Eletric Data Systems (EDS) no início da década de 60, mas a abandonou e 1987