Cultura Organizacional
No início do século XXI, as organizações se encontram imersas em um ambiente turbulento e em constante mudança. Isso traz diversas implicações para a sua estrutura. Ocorre que, além disso, outros aspectos mudam- por exemplo, o modo como são feitas as coisas, os hábitos, costumes, formas de convivência, crenças, pressuposições, entre outros elementos que constituem o que denominamos cultura. As pessoas, ao se envolverem com uma organização, assumem também seus valores e crenças, que passam a ser compartilhados. Esses valores e crenças, juntamente com as acções em sistema compartilhado entre membros da organização, é que denominam cultura.
A cultura organizacional dá sentido a coesão à acção dos indivíduos de uma organização. Qualquer mudança que deva ser realizada encontra resistência no âmbito da cultura, pois constitui a amálgama que une o grupo social. Se a mudança é necessária, deve-se estudar a cultura e verificar quais os elementos que possam ser influenciados para que a transformação ocorra com menos dificuldade.
Assim, a cultura organizacional serve como um macro de referência para os membros da organização, estabelecendo padrões de como as pessoas devem conduzir-se no seu interior. Ao longo deste trabalho veremos os diversos aspectos da cultura organizacional que podem ser abordados em seu estudo. Em primeiro lugar os diversos conceitos da cultura organizacional e os seus elementos constitutivos.
DESENVOLVIMENTO
1- O CONCEITO DE CULTURA ORGANIZACIONAL
Robin (2002) também explica que a cultura organizacional é um termo descritivo, trata da maneira como os funcionários percebem as características da empresa e não está relacionado ao fato de gostarem ou não da mesma.
Segundo o mesmo autor, se a cultura sobrevive e dá certo, consegue resolver os problemas que a organização encontra no seu dia-a-dia, acontece o processo denominado de institucionalização cultural, isto é, a organização assume vida própria, independente