Cultura organizacional e ética

Em um primeiro momento o texto contextualiza o surgimento do pensamento ético, originado provavelmente pela figura de Sócrates, na Grécia Antiga. Mas os conceitos que originaram o conceito de ética, como está claro no texto, foram diversos, e conflitantes com a “cultura” atual da época. Conforme o ser humano foi aprimorando seus laços sociais e seu relacionamento, ou seja, foi “evoluindo o pensamento coletivo”; pois fazia parte do processo democrático, de empoderamento do cidadão; passou a perceber os problemas da sua sociedade, e o modelo cultural-politico dominante já não era mais suficiente para atender aos novos anseios destes “seres pensantes”. A dita “moral” sempre existiu, pois é a “ciência dos costumes” (como definiu o filósofo francês Émile Durkheim), ou seja, são as normas que regulam o comportamento do homem em sociedade, a que todos estamos sujeitos. Agora a partir do momento em que surgem os questionamentos sobre essas “normas” é que temos a ascensão do homem ao plano mais reflexivo e teórico – o plano da ética. Claro que moral e ética são indissociáveis, estão inter relacionados e fazem parte do livre arbítrio do ser humano – nós, homens, escolhemos o que fazer com nosso meio ambiente: podemos conquistá-lo e destruí-lo ou coexistirmos (e sabemos qual escolha foi feita, os resultados dela estão nos ameaçando a todo momento). Basicamente passamos a agir, também, por escolhas e por inteligência, e não somente por tradição. Assim era, digamos, a ética em sua “essência”, “primitiva”. A busca pela felicidade, através da educação do caráter, a partir do exercício de pensamento. Com o surgimento do pensamento cristão, suplantou-se a moral grega regida pela “própria vida social e política, a integração ao cosmos”, como está no texto, em troca de uma moral regida pela “lei divina”, na qual todos estamos submetidos, e já somos pecadores, devendo buscar a salvação eterna seguindo esta moral, de buscar a virtude, e não o pecado. Há um certo