Cultura, natureza e sustentabilidade: pulsão ao gasto e entropia social.
Exlley Clemente dos Santos
Mossoró
2014
Capitulo 8 – Cultura, natureza e sustentabilidade: pulsão ao gasto e entropia social.
LEFF, Enrique. Racionalidade Ambiental: a reapropriação social da natureza.. Trad. Luís Carlos Cabral. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.
No inicio, o capitulo indaga que a racionalidade econômica, gerou uma concepção do desenvolvimento, que privilegiou o capital, o trabalho e o progresso técnico como fatores fundamentais da produção e praticamente expulsou do seu campo a cultura juntamente com a natureza.
No processo histórico, com a ação de impor a racionalidade econômica na vida cultural das comunidades, a natureza deixou de ser uma coisa livre, cultuada, para se tornar uma fonte de recursos, aumentando o capital no mundo, porém, produzindo o efeito ecodestrutivo.
Esse pensamento capitalista ajuda na degradação ambiental, que se dá, graças a retirada de recursos naturais, como uso de matéria prima. Essa degradação ecológica toma dimensões sociais que são expressas, por exemplo, pela pobreza, marginalidade e etc. Esse processo de degradação desenfreado levou os assuntos ambientais a ganhar força nas agendas da geopolítica do desenvolvimento sustentável e até das “metas do milênio”.
Leff (2006) exalta que a diversidade não é apenas um patrimônio que deve ser conservado, mas uma condição para a construção de um futuro sustentável. Assim, a construção da racionalidade ambiental, está enraizada na cultura, uma vez que o que há de mais substantivo na racionalidade ambiental, é a diversidade cultural, isso a diferencia, radicalmente, da racionalidade econômica.
O lado cultural do desenvolvimento sustentável reformula as condições e forças da produção no meio rural, incluindo as comunidades que