Cultura Indígena
Maloca ou Oca
Feita de varas e coberta com palha ou folhas, a maloca era uma espécie de moradia comunitária, seu tamanho variava dependendo da quantidade de pessoas que abrigaria, no máximo cem além dos animais que cada família possuía. Não recebia reparos, e quando não estava mais apta para moradia era desativada e outra a substituía. Ela chegava a ter cinquenta metros de comprimento, não possuía janelas, por isso possuía uma abertura em cada extremidade, não possuía divisões em seu interior, estava apensar repartida em nichos, que variavam de tamanho dependendo da quantidade de integrantes da família. As relações entre os casais e as necessidades biológicas só aconteciam fora da maloca, as regras de convivência eram levadas muito a serio, devido a isso, não acontecia uma só briga e nenhum roubo.
Religião
Politeístas, ainda não foi possível descobrir ao certo no que eles acreditavam por não terem tido notícia de culto regular, objetos sacros ou rituais religiosos.
Para eles, o mundo teria sido criado por Tupã. Existiam outros deuses, mais este era o principal.
Mitos
Existiam muitos mitos na cultura indígena, dentre eles os mais conhecidos eram:
Anhangá: Conhecido como espírito do mal, vagava pela mata e trazia desgraça ou até morte para quem o visse ou simplesmente ouvisse.
Boitatá: (mboi = cobra + tatá = fogo) significa todo fogo. Matava os homens com um abraço e era protetor do campo contra a ação de incendiários.
Caapora: (caa = mato + porá = habitante) significa morador da mata. Em cada região era descrito de uma maneira diferente: menino e velho; gigante e anão; inimigo do fumo e fumante inveterado. Houve também Caapora fêmea, a Flor-do-Mato, bonita e ciumenta.
Curupira: (Curu ou curumin = menino + pira = corpo), ou seja, com corpo de menino. Era o mais popular entre os mitos. Antigamente era visto como destruidor, assombrador, exigindo tributos para não enlouquecer o homem encontrado na floresta. Atarracado, calvo, com apenas