Cultura indígena na formação de professores
Formada inicialmente por três grandes grupos culturais: vindos da África, da Europa e Indígenas Autóctones, a sociedade brasileira alcançou uma miscigenação de etnias, formando então, regiões com características culturais um tanto diversa. Essa convivência em meio a grupos diferenciados no plano social e cultural muitas vezes é marcada pelo preconceito e discriminação, mesmo que inconscientemente. Segundo Oriá (1996), o livro didático, no espaço da sala de aula, ainda é o material de ensino-aprendizado mais utilizado, sendo comum encontrar uma reprodução reforçada de uma sociedade excludente que despreza o papel das minorias sociais, como os índios. Além disso, esses livros em sua função educativa de informar e formar gerações, também contribui para disseminar determinadas ideias, valores, preconceitos e visões deturpadas, fazendo assim, a “cabeça” de alunos e, até mesmo, dos professores. Assim é necessário desmistificar essa visão deturpada junto aos professores para que possam problematizar estas questões em sala de aula, e em consonância com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), proporcionar o reconhecimento da diversidade cultural como parte inseparável da identidade nacional.
OBJETIVO
Nesse contexto, foi desenvolvido um minicurso intitulado “Cultura indígena na formação de professores de ciências e biologia”. O espaço teve o intuito de adotar uma perspectiva intercultural critica, através da busca e preparaçao de professores para a conscientização da pluralidade cultural da realidade em que vive, questionando os esteriótipos e preconceitos, pautando praticas pedagógicas nos universos culturais daqueles que chegam às escolas e também buscando contextualizar a importância da competência pedagógica na formação de professores para uma diversidade cultural.
O estudo a ser descrito baseou-se no conceito de competência pedagógica que adota uma perspectiva intercultural critica, a qual busca a preparação de professores para