cultura do senado
O MODELO ROMANO
A civilização romana é indissociável da ideia de cidade ou urbe. À medida que os generais romanos iam estendendo o território conquistado, iam também fundando ou reorganizando centros urbanos que se tornaram células através das quais a cidade de Roma podia impor o seu domínio e retirar impostos e riquezas. Roma era a grande urbe para onde tudo convergia.
As instituições governativas da Roma Antiga
Após o período da monarquia etrusca, Roma esteve sob o governo de um sistema republicano (séculos V a.C. até I a.C.) durante o qual se criaram as principais instituições de governação:
- o Senado
- os comícios
- os magistrados
Senado - era uma assembleia permanente formada pelos notáveis e estes tinham o poder de administrar as províncias, controlar o tesouro e decidir da política externa. Tinham uma importância vital na governação.
Comícios – eram assembleias do povo romano. Elegiam os magistrados e aprovavam as leis.
Magistrados – eram funcionários de importância variada que tinham a seu cargo o poder executivo, judicial e militar. Eram eleitos por um ano e seguiam uma carreira pública ascendente (cursus honorum) até ao cargo mais ambicionado, o de cônsul, que permitiria aceder ao Senado. Os cônsules tinham também o poder de, em caso de crise política grave, designar um ditador por um período de seis meses para restaurar a ordem ou liderar uma guerra difícil.
Enquanto os cônsules estavam no topo da carreira, os tribunos da plebe situavam-se na base, pois, embora sendo magistrados respeitados (podiam vetar, isto é, recusar, uma lei já aprovada), eram quem representava os plebeus (homens do povo)
O imperador como elemento de coesão política
O período do império inicia-se com Octávio que soube conservar e até servir-se das instituições tradicionais para sedimentar o seu poder. Graças a essa habilidade política, no século I a.C., Octávio recebeu dos senadores dois títulos:
1 – Princeps civitatis (o