Cultura do Melão
CURSO DE AGRONOMIA
ELIZANGELA SOARES VARGAS
NATÁLIA MÁXIMO
SAUL SEBASTIÃO
RAMON ANTUNES
MANEJO DE PASTAGENS, FORRAGICULTURA E BOVINOCULTURA
ARAXÁ
2014
INTRODUÇÃO
O Brasil, com o maior rebanho comercial do mundo, é também o maior exportador de carne, maior produtor, consumidor e exportador de sementes de plantas forrageiras tropicais do planeta, com participação significativa no agronegócio.
Embora com esses destaques nos cenários nacional e internacional, os índices de produtividade média da pecuária brasileira ainda estão muito aquém do seu potencial. Várias causas podem ser apontadas para essa baixa produtividade, como desconhecimento e não-adoção de tecnologias disponíveis, manejo inadequado do rebanho, incluindo limitação genética, formação e manejo das pastagens incorretos, o que vem contribuindo para a degradação das pastagens.
Considerando que a maior concentração do rebanho bovino é explorada em áreas naturalmente de baixa fertilidade e, ou, que foram exauridas pelo uso em pastagens ou com outras culturas, a adubação, juntamente com outras estratégias de manejo, é de fundamental importância para se buscar uma exploração econômica, social e sustentável, sem causar danos ao meio ambiente (FONSECA et al., 2008).
Entende-se por pecuária rentável aquela em que índices altos de produtividade são alcançados com baixo custo e, ou, com máximo lucro. A alta produtividade da pastagem, em geral, é conseguida com adubação, uma vez que aumento no acúmulo de biomassa é alcançado quando se realizam aplicações de nitrogênio (FAGUNDES et al. 2006; MOREIRA, 2000), fósforo, potássio (TOWNSEND et al., 2000), e outros nutrientes minerais nos pastos. A maior produção de forragem permite o emprego de maior taxa de lotação na pastagem adubada, o que, normalmente, resulta em maior produtividade animal por unidade de área (MOREIRA, 2000).