CULTURA DE MASSA E ENTRETENIMENTO
CULTURA DE MASSA E ENTRETENIMENTO
Danielle Ribeiro
Turma: EC2
Trabalho de Pesquisa sobre Cultura de Massa e
Entretenimento apresentado à disciplina de
História da Comunicação à Professora
Beatriz Jaguaribe.
Rio de Janeiro
2014
CULTURA DE MASSA E ENTRETENIMENTO Após a Segunda Guerra Mundial e a ascensão do capitalismo no século XX, surge, como denomina Edgar Morin, a Cultura de Massa, considerada a industrialização da alma humana, que penetra no domínio interior do homem para derramar as mercadorias culturais. Esse termo refere-se as transformações geradas pelo sistema capitalista e suas influências na vida privada da massa. A expressão “Cultura de Massa” privilegia um dos núcleos da vida social, as sociedades modernas, que ao se doarem ao capitalismo, se tornam alvo de críticas de intelectuais da época. Segundo os críticos, o capitalismo desvia as massas de seus verdadeiros problemas. É a crítica da nova alienação da civilização burguesa, a alienação não apenas relacionada ao trabalho, mas atingindo o consumo e os lazeres. Tudo indica que o termo “Indústria Cultural” foi empregado pela primeira vez no livro Dialektik der Aufklärung, de Adorno e Horkheimer. Segundo os autores, em seus esboços, o tema tratava-se do problema da cultura de massa. A indústria passou a se preocupar cada vez menos com a qualidade dos bens culturais, com preocupações capitalistas que geravam em torno do lucro. A indústria cultural abusa da consideração com relação às massas pra reiterar, firmar e reforçar a mentalidade destas.
“O consumidor não é rei como a indústria cultural gostaria de fazer crer, ele não é o sujeito dessa indústria, mas seu objeto.” (ADORNO) Nesse novo mercado, as mercadorias culturais se orientam segundo o princípio de sua comercialização e não segundo seu próprio conteúdo. Dessa forma, o artista deve se enquadrar as regras do