Cultura de massa na era vargas
As sociedades modernas são policulturais, compostas por culturas nacionais, religiosas ou humanistas. Depois da segunda Guerra Mundial, a sociologia americana percebeu esta configuração e a denominou cultura de massa, produzida por uma indústria e destinada a um grande público, independentemente, das estruturas internas da sociedade. E, por um processo de segunda industrialização, domina o interior do ser humano.
Como conseqüência desse processo, o espírito humano passa a ser colonizado, assim como a África e a Ásia o foram. Isso cria uma cultura industrial, surgida e impulsionada pelo espírito capitalista, no âmbito do Estado e da iniciativa privada, a partir das invenções tecnológicas, que se desenvolvem, indiscutivelmente, pelo lucro.
Para a indústria cultural atingir um público extenso,a massa, é necessária uma variedade na informação ou no imaginário. O produto da cultura deve ser eclético, em temas como, por exemplo, esportes, humor, religião, política e arte.
Porém, essa variedade é homogeneizada, criando um estilo universal, o sincretismo. Como no cinema, em que “um filme de aventura, haverá amor e comicidade, num filme de amor, haverá aventura e comicidade e num filme Cômico haverá amor e aventura”. Deste modo, a cultura de massa atende às demandas do “homem médio universal”, uma espécie de anthropos universal, cujo paradigma repousa na noção de juventude. O homem médio é o jovem.
A temática da juventude é um dos elementos fundamentais da nova cultura. Não são apenas os jovens e os adultos jovens os grandes consumidores de jornais, revistas, discos, programas de rádio, mas os temas da cultura de massa são também “jovens”.
A manifestação principal da cultura de massa, segundo Morin, é o espetáculo, que decorre de uma ênfase da cultura de massa no lazer. Esta relacionada a um tipo de organização do trabalho