cultura da invisibilidade
A invisibilidade social é um conceito aplicado a seres socialmente invisíveis, seja pela indiferença ou pelo preconceito. . No livro “Homens invisíveis: relatos de uma humilhação social”, o psicólogo Fernando Braga da Costa conseguiu comprovar a existência da invisibilidade pública, por meio de uma mudança de personalidade. Costa vestiu uniforme e trabalhou como gari na Universidade de São Paulo. Segundo ele, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são “seres invisíveis, sem nome”.
A invisibilidade publica é uma espécie de desaparecimento psicossocial de um homem no meio de outro homem.
Há vários fatores que podem contribuir para que essa invisibilidade ocorra: sociais, culturais, econômicos e estéticos. De acordo com psicólogo Samuel Gachet a invisibilidade pode levar a processos depressivos, de abandono e de aceitação da condição de “ninguém”.
Um individuo socialmente invisível torna-se apenas uma ferramenta de trabalho. Este individuo não é notado em seu ambiente profissional, pelo contrario, as pessoas passam por eles e desviam –se dele, tomam outro lado da calçada ou são alvos de comentários de reprovação ou discriminações. Em consequência dessa invisibilidade, essas pessoas acabam se tornando indivíduos depressivos e inseguros.
Assim, os trabalhadores que executam tarefas imprescindíveis à sociedade moderna, mas assumidas como de categoria inferior pelos mais variados motivos, geralmente não são nem percebidos como seres humanos, e sim apenas como “elementos” que realizam trabalhos a que um membro das classes superiores jamais se submeteria.
As profissões cujos elementos carregam este estigma da Invisibilidade Social, tais como lixeiros, garis, faxineiras, seguranças, frentistas, garçons, cobradores de ônibus, e outras de caráter operacional.
Estes são vistos como inferiores pela sociedade em geral, apesar de sua importância econômica. E o indicador disto e o uso do uniforme o qual o rotula