Cultura da infância
A CRIANÇA ENQUANTO PRODUTORA DE CULTURA – UMA ANÁLISE DA TEMÁTICA A PARTIR DOS TEXTOS DE OLIVEIRA E TEBET (2010), MÜLLER (2006) E SARMENTO (2002) POR RODOLPHO PINOTTI rodolphopinotti@ig.com.br
A INFÂNCIA E AS CIÊNCIAS
Por serem economicamente improdutivas as crianças são consideradas ora como seres que precisam de cuidados, ora como um fardo aos seus pais e à sociedade; Perspectiva psicológica - noção de “desenvolvimento”: considera a infância um fenômeno universal e biológico, desconsidera o seu contexto cultural em detrimento do seu desenvolvimento físico e emocional;
A INFÂNCIA E AS CIÊNCIAS
Após a produção do “sujeito infantil” a pedagogia ganhou legitimidade e entende a criança como um ser educável e a infância sociável; Psicopedagogia: imperfeição diante do mundo adulto (John Locke) ou preservação perante o mundo adulto (Jean Jacques Rousseau).
PROBLEMATIZAÇÃO
Ambas as correntes de pensamento não consideram a significação social da infância e possuem uma perspectiva predominantemente biologista; Negação da criança e compreensão de um “vir a ser” do adulto. Como compreender as vozes e olhares da infância em um universo adultocêntrico e etnocêntrico?
SOCIOLOGIA DA INFÂNCIA
Um pouco mais de uma década de estudo; A Infância é construída socialmente e culturalmente em contextos específicos; As crianças são atores sociais que integram a infância, capazes de interpretar e de dar novos sentidos às relações que vivenciam com o mundo, com as outras crianças e com os adultos.
SOCIOLOGIA DA INFÂNCIA
A Socialização infantil não mais atrelada a uma visão da criança como reprodutora do mundo adulto. Um novo olhar para criança, como ser social, sujeito de múltiplas negociações com seus pares e que são provocadoras e criadoras de uma cultura específica - a “cultura infantil”. Mas as crianças não têm completa autonomia no processo de socialização.
CULTURAS INFANTIS
Corsaro (2005) denominou a cultura produzida pelas crianças de