Cultura da esperteza
A presente produção textual tem como objetivo enfatizar a respeito da cultura da esperteza a qual é um assunto pertinente a vida em sociedade. Em si tratando das colocações do autor em relação a tal doença fica claro que o mesmo gostaria que houvesse uma sociedade melhor em todos os aspectos. Ou seja, que os cidadãos deixassem de ser meramente objetos de manipulação e que passassem a serem verdadeiros cidadãos conscientes de seus direitos e deveres.
A importância sobre tal assunto é a de chamar à atenção para uma reflexão a cerca da situação precária que se encontra nosso país e, que o que prevalece é a dominação e a exploração por parte dos que detém o poder. O porquê é o fato de abrir os olhos e voltar-se a sermos educadores, pois só assim podemos vir a mudar tal situação ou pelo menos minimizá-la com a participação da sociedade num todo.
Continuando, a cultura da esperteza nada mais é do que uma manifestação de esperteza que objetiva tirar proveitos de situações, em detrimento de leis, de regras comportamentais, de princípios éticos, do respeito para com o semelhante e do interesse comum.
Caracteriza-se pela engenhosidade e sutileza. Seu principal recurso é a malandragem, pois sua execução exige destreza, carisma, lábia e quaisquer características que permitam a manipulação de pessoas ou resultados, de forma a obter o melhor destes, e da maneira mais fácil possível. Atualmente constitui-se numa prática generalizada, atingindo todos os setores e camadas. A mesma transformada em corrupção em graus variados é agora escancarada em algumas categorias de profissionais.
Até mesmo pessoas dotadas de rígidos princípios morais são surpreendidas cometendo deslizes como pequenos subornos, sonegação e conivência com situações erradas ou gestos condenáveis.
No Brasil essa característica desenvolveu-se mais ainda, pois foi se propagando à medida da progressividade da crise moral, da deterioração dos costumes, da permanência da inflação alta que