Cultura brasileira
Ø Em relação à raça, a área biológica comprovou que as diferenças genéticas entre os seres humanos são mínimas, por isso não se admite mais que a humanidade seja constituída por raças. . O conceito de raça é uma construção social forjada nas tensas relações entre brancos, negros e indígenas. Muitas vezes simulados como harmoniosos, não tinha relação com o conceito biológico de raça cunhado no século XIX, e que hoje está superado. Ø Tem uma conotação política e é utilizado com freqüência nas relações sociais brasileiras, para informar como determinadas características físicas, como cor da pele, tipo de cabelo, entre outras, influenciam, interferem e até mesmo determina o destino e o lugar social dos sujeitos no interior da sociedade brasileira. Ø Quanto à etnia, o termo marca as relações tensas por causa das diferenças na cor da pele e nos traços fisionômicos que caracterizam a raiz cultural plantada ancestralidade dos mais diversos grupos, que difere em visão de mundo, valores e princípios de origem indígena, européia ou asiática. O termo étnico é fundamental para demarcar que individuo pode ter a mesma cor da pele que o outro, a mesmo tipo de cabelo e traços culturais e sociais que os distingue, caracterizando assim etnias diferentes. 1.2. Miscigenação e sincretismo
Ø A heterogeneidade presente na formação (étnica, cultural, social) da população brasileira gerou discussões sobre a identidade nacional, historicamente marcada pela diversidade de enfoques desde os primeiros trabalhos voltados para o tema, a partir do século XIX.
Ø Esta visão da formação do povo brasileiro começa com a explicação biologizante da mescla de três raças: a branca, a indígena e a africana. Se nossa formação é esta, a chegada posterior de imigrantes europeus instigava a visão biológica, salientando nossa capacidade singular de absorção do "outro". Mas, esta fábula de três raças