CULTURA ALIMENTAR COMPLETO
NUTA 27 – CULTURA ALIMENTAR BRASILEIRA
DOCENTE – VILSON CAETANO
FOLCLORE NA ALIMENTAÇÃO
SALVADOR
2015
Jéssica Mara Santos Azevedo
Jéssica Teixeira
Maria Rita Garrido Tosta
Thiago Caldas
Vinícius Gomes
Vivian Santos Oliveira
FOLCLORE NA ALIMENTAÇÃO
Trabalho apresentado ao professor Vilson Caetano como pré-requisito de nota da disciplina Cultura Alimentar Brasileira do curso de Bacharelado em Gastronomia da Universidade Federal da Bahia – UFBA.
SALVADOR
2015
INTRODUÇÃO
Em forma de lendas e costumes, o folclore está presente em nosso cotidiano sem que, em grande parte das vezes, sequer percebamos. Os nossos hábitos alimentares e a forma de nos portar à mesa, por exemplo, demonstram muito das nossas tradições e cultura popular, transmitidas oralmente de geração em geração. Não se trata de ser verdade ou não, de crer ou não, o folclore brasileiro é algo rico e plural e deve ser alvo constante de estudos pois é algo que se perpetua no tempo.
No livro “História da Alimentação no Brasil”, o renomado escritor e folclorista Luís da Câmara Cascudo dedica 19 páginas para falar especificamente sobre inúmeras superstições alimentares, muitas delas que ajudaram a formar o código de etiqueta à mesa: “Comer despido é ofender o Anjo da Guarda. Comer com o chapéu na cabeça é comer com o diabo. E muitos outros.
O folclore também está presente no preparo dos pratos e utensílios usados. “As panelas, frigideiras, caçarolas, têm personalidade distinta. Certos alimentos só podem ser feitos em determinadas vasilhas. Mudando, não dão certo. Quando uma panela queima a comida várias vezes, aveza-se, habitualmente, vicia-se. O remédio é pô-la à parte por imprestável. Só deve mexer uma única pessoa senão desgosta, tira o sabor do acepipe. Mexe-se da direita pra esquerda, primeiro. Depois às avessas. Não se deixa colher dentro da panela nem descansando no bordo para não atrasar, demorando demasiado à fervura”,