Em nossa formação histórica criou-se o conceito de que as raças não européias seriam classificadas como inferiores. Esta formação levou a valorização da raça branca, inferiorizando principalmente os povos africanos. Esta suposta hierarquia dividia os povos de acordo com suas características físicas esquecendo que as diferenças no tipo físico não implicam em nenhuma superioridade ou inferioridade intelectual ou moral. O período de escravidão mercantil encobriu a participação da África no desenvolvimento da civilização humana entre os inúmeros avanços obtidos pelos africanos, principalmente pela civilização egípcia, podemos destacar as primeiras formas de escrita, calendários solares, grandiosas pirâmides, conhecimentos de medicina como suturas e antissépticos, entre outros. No Brasil, isso não ocorreu de forma diferente o fato de o negro estar ligado a escravização formou-se uma cultura que ser branco ou negro diz respeito ao lugar que a pessoa pode ocupar na sociedade. A escola contribuiu para inferiorizar esse grupo étnico não mostrando sua atuação e importante participação na construção da história da sociedade. Ao contrário do que foi ensinado a aparente passividade dos negros escravizados não foi verdadeira, a constante luta contra a escravidão e depois a opressão pela pobreza tornaram os negros uma proposta alternativa de sociedade. um dos atributos desta nação é a luta pela identidade, de maneira adequada a cada situação particular formavam comunidades e seus descendentes encontravam pontos em comum para conviverem. Dessa forma a cultura africana incorporou-se a cultura portuguesa contribuindo para a grande diversidade cultural do Brasil. Os mais diversos elementos presente em nossas práticas cotidianas como alimentação, vestuário, oralidade, gestualidade, sonoridade, odores ou