Cultura africana
Grande parte das culturas africanas tradicionais foram empobrecidas como resultado de anos de negligência e supressão dos regimes coloniais. Existe agora um renascimento nas tentativas de redescobertas e valorização das culturas africanas tradicionais. Entretanto, em anos recentes, a cultura africana tradicional muitas vezes tem sido relacionada com a pobreza rural e agricultura de subsistência.
Dentre os negros que vieram escravizados para o Brasil, grande parte eram provenientes dos sudaneses e bantos. Os sudaneses eram os iorubas, os gêges, os minas e os fanti; os bantos eram os angolas, os benguelas, os congos e os moçambiques.
Os sudaneses foram levados para a Bahia, e os bantos para o Rio de Janeiro, Maranhão, Pernambuco, São Paulo, Minas Gerais, Pará e Amazonas. Os africanos trazidos para o Brasil possuíam uma religião politeísta que logo impregnou-se de cristianismo.
A mistura de devoção gerou o sincretismo religioso, quando uma imagem de santos católicos representava os santos africanos. Africanos de origem islâmica como os fulas e os mandes também foram trazidos para o Brasil e apresentavam uma religiosidade em Alá e Mariama.
A língua portuguesa falada no Brasil recebeu fortes influências africanas, termos como batuque, moleque, benze, macumba. catinga, e muitos outros passaram a ser usados no país.
No folclore são de origem africana as danças de cateretê, jongo e o samba; e instrumentos musicais como o atabaque, a cuíca, a marimba e o