Cultivo Protegido
Proporcionar o conhecimento histórico do cultivo protegido, situação atual, perspectivas futuras e características de suas principais cadeias agrícolas.
A expressão cultivo protegido tem sido utilizada, na literatura internacional, com um significado bastante amplo. Ela engloba um conjunto de práticas e tecnologias (quebra- ventos, mulches de solo, casas de vegetação, túneis altos e baixos, irrigação, entre outras), utilizados pelos produtores para um cultivo mais seguro e protegido de suas lavouras (WITTWER e CASTILLA, 1995).
Da mesma forma, o termo plasticultura também sido utilizado com um significado amplo, ele define um sistema de cultivo de plantas, em que um grande benefício é obtido pela utilização de produtos (filmes plásticos, tubos de irrigação, telas, etc.) derivados de polímeros de plásticos (LAMONT, 1996).
1.2 ORIGEM E HISTÓRICO DO CULTIVO PROTEGIDO
O cultivo protegido como conhecemos nos dias hoje só é possível devido ao descobrimento do polímero de polietileno no final da década de 30 por pesquisadores britânicos. Este polímero é o mais comum dentre os plásticos existentes, sendo no início utilizado principalmente na Segunda Guerra Mundial (LAMONT, 1996).
Sua introdução na agricultura ocorreu no início da década de 50 revolucionando a produção comercial de algumas hortaliças em diversas regiões do mundo, como Japão, China, Estados Unidos, Inglaterra e Israel (WITTWER, 1993).
No Brasil, a introdução desta tecnologia ocorreu na década de 70, com a instalação dos projetos pioneiros de cultivo de tomate em ambiente protegido pelo Instituto Adventista Agroindustrial de Manaus, no Amazonas, e de cultivo de pepino japonês em ambiente protegido por produtores cooperados da extinta Cooperativa Agrícola de Cotia – Cooperativa Central (CAC – CC) na região do cinturão verde da cidade de São Paulo (MARTINS, 1996; KUMAGAIA, 1991).
Como toda nova tecnologia, a utilização do polietileno na agricultura teve um rápido crescimento,