cuidados pessoais - história da estética
A estética estuda a arte, estabelecendo uma crítica a estrutura e construção do objeto dentro do âmbito da estética prática e particular. Pensando assim, podemos afirmar que a estética discuti o gosto, conhecimento e reconhecimento.
No século XVII, com o avanço dos produtos de embelezamento, pintar os lábios tornou-se moda. Nesse mesmo período, com o abandono da higiene pessoal, usar perfumes e maquiagem virou uma febre.
No século XVIII a França conseguiu marcar a nível mundial. A corte francesa vivia luxuosamente, mas o uso dos cosméticos de tratamento não era correto, ou seja, as mulheres não usavam para tratar ou embelezar, elas usavam apenas para adornar o corpo e para enfeitar com a função de atrair os homens. O séc. XVIII terminou com uma nova estética feminina, um gosto pré-romântico pela graça e simplicidade, traduzida em olhos grandes, um rosto pálido e uma figura esquia e languida.
No século XIX, as mulheres abandonaram as exageradas maquiagens do século passado, para adotar um estilo com uma maior simplicidade. É dada grande importância a sua forma física e elegância, tentando assim disfarçar a gordura e excesso de peso. Também é dada bastante importância ao tom de pele, pois as mulheres foram às únicas que renunciaram ao vermelho natural das faces. Desta forma, as mulheres cobriam o seu rosto com pó branco, bebiam vinagre e sumo de limão, de forma a ficarem com a aparência de pálida. É no fim do séc. XIX, que se tenta pela primeira vez eliminar as rugas usando um método chamado “esmaltado do rosto”. Este consistia em lavar primeiro o rosto com um líquido alcalino, depois passar uma pasta para preencher as rugas e em cima colocar uma camada de esmalte, feita com arsênio e chumbo, que durava aproximadamente um ano. Se a máscara fosse muito grossa, podia rachar com o menor movimento e também era insano e incômodo de usar.
No entanto, somente no século XX, com os avanços da indústria química, é que os cosméticos