Cuidados na rpa
Com o advento da anestesia e dos problemas relacionados aos riscos anestésicos, os hospitais planejaram mais salas com o titulo de observar os pacientes na fase de reversão anestésica.
A recuperação pós-anestésica é o local onde o paciente submetido ao procedimento anestésico-cirúrgico deve permanecer, sob observação e cuidados constantes da equipe de enfermagem até que haja recuperação da consciência, estabilidade dos sinais vitais, prevenção das intercorrências do período pós- anestésicos (SOBECC).
A RPA tem o objetivo de proporcionar a recuperação dos pacientes, prevenir e detectar complicações relacionadas ao procedimento anestésico-cirúrgico (Carvalho, Bianchi, 2007).
Além da equipe de enfermagem há a participação de equipe médica, especialmente do anestesiologista na assistência ao paciente nesta unidade.
Em 1988, a American Society of Anesthesiologists (ASA), estabeleceu os padrões dos cuidados pós- operatórios;
ASA 1 – Ausência de alterações orgânicas fisiológicas, bioquímicas ou psiquiátricas.
ASA 2 – Alterações sistêmicas que podem ou não estarem relacionadas com a necessidade de intervenção cirúrgica.
ASA 3 – Doenças sistêmicas graves, relacionadas ou não com a necessidade de intervenção cirúrgica.
ASA 4 – Doenças ou condições clínicas em risco de vida, com ou sem a intervenção cirúrgica.
ASA 5 – Pacientes moribundos, indicação cirúrgica de ultimo recurso.
ASA 6 – Morte cerebral declarada, doador de órgãos.
Assistência de enfermagem perioperatório
Pré-operatório mediato – até a decisão da cirúrgica
Pré-operatório imediato – 24hs antes da cirurgia
Trans operatório – momento da entrada no CC até saída da SO
Intra-operatório – do momento da indução anestésica até a reversão da anestesia.
Pós-operatório imediato – 1ª 24hs pós-operatório
Pós-operatório mediato – após 24hs
Pós-operatório tardio – após alta hospitalar Planejamento físico da recuperação anestésico
Com a emissão do alvará de