Cuidador e o mercado de trabalho
O Brasil têm hoje mais de 22 milhões de idosos, segundo o levantamento do IBGE. O aumento da expectativa de vida da população criou uma demanda para uma nova categoria profissional: a dos cuidadores . São eles que acompanham as necessidades do idoso no seu dia a dia e facilitam a vida da família. Em matéria da Rede TV, Renata Afonso apresenta a reportagem sobre a profissão de cuidador.
- Seu Inácio de 74 anos tem Alzheimer e Esquizofrenia, ficou totalmente dependente há um ano. Enaura Santos é cuidadora de idosos e fica na casa da família durante todo o dia. Jacira da Silva Araújo (aposentada) desabafa: "Agora dá para eu sair de casa, é que antes eu não saia, nem de casa, porque era diariamente com ele, direto, né!"
Enaura, a cuidadora de Seu Inácio conta quais foram as razões para que ela escolhesse a profissão de cuidador: "Eu acho que eu escolhi por causa do amor mesmo pela profissão. Também se torna uma pessoa mais útil, né. Sabe que a gente tá sendo útil para a pessoa e para a família."
O Guia Prático do Cuidador elaborado pelo Ministério da Saúde avalia que "O bom cuidador é aquele que observa e identifica o que a pessoa pode fazer por si, avalia as condições e ajuda a pessoa a fazer as atividades. Cuidar não é fazer pelo outro, mas ajudar o outro quando ele necessita, estimulando a pessoa cuidada a conquistar sua autonomia, mesmo que seja em pequenas tarefas. Isso requer paciência e tempo."
Antigamente era comum pedir às empregadas domésticas que cuidassem dos idosos, mas atualmente não é mais assim. A reportagem afirma: "O mercado de cuidadores está em alta, mas duas características são fundamenteis para esta profissão: gostar de idoso e ter muita paciência."
Enaura foi contratada através de uma agência especializada nesse tipo de profissional. O funcionário ganha entre R$800 e R$1000 reais,