Cuidador Familiar
NEVES, Retielly Cássia das¹
GONÇALVES, Mirela Dias²
INTRODUÇÃO
O acidente vascular encefálico (AVE) consiste na perda súbita da função cerebral pela ruptura do suprimento sanguíneo sendo classificado em duas grandes categorias: o AVE isquêmico, quando ocorre oclusão de uma artéria que irriga determinada região encefálica, privando-a de oxigênio e nutrientes. E o AVE hemorrágico, quando ocorre a ruptura de um vaso sanguíneo encefálico. (ANDRADE et al, 2008). É a terceira causa de óbitos no Brasil, mas tão sério quanto a mortalidade são as sequelas ao paciente. Cerca de 30% a 40% apresentam distúrbios motores, sensoriais, da fala, sexual, do sono, ansiedade e depressão entre outras o tornando dependente. (ANDRADE et al, 2008). É neste contexto que surge o cuidador domiciliar, uma importante ferramenta para a reabilitação do enfermo, e que na grande maioria por falta de recursos financeiros torna-se responsabilidade de um membro familiar movido pela disponibilidade, sem nenhum preparo técnico, o que acarreta uma sobrecarga pessoal do cuidador. (MOREIRA, 2010). O Ave torna-se um desafio social, pois compromete o próprio indivíduo e os que o cercam. (CLOCK et al, 2009).
MATERIAIS E MÉTODOS A metodologia utilizada para esta pesquisa trata-se de uma revisão integrativa em bases de dados científicas, na Biblioteca Virtual em saúde, como Scielo e periódicos nacionais, entre 2006 a 2010. A pesquisa foi realizada no período de 15 de setembro a 4 de novembro de 2012, utilizando os descritores cuidadores, acidente vascular cerebral, com o idioma em português. Dos artigos encontrados foi utilizado 9 do qual atendia sobre o tema escolhido. Os critérios para inclusão e exclusão para seleção dos artigos foram o enfoque principal no cuidador de pacientes com sequelas de AVE.
RESULTADOS
Silveira (2010) enfatiza em seus estudos que o