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Medições acompanham o nosso dia-a-dia desde que nascemos. E continuamos medindo até após a nossa morte. Logo após o parto, os médicos e enfermeiras tratam logo de medir nosso comprimento e peso. Assim que chegamos a nossa casa, nossas mães continuam medindo tudo que nos diz respeito, como nossa temperatura, de nosso quarto, da água do banho, entre outras tantas. Depois que morrermos, há que se medir pelo menos nosso peso e comprimento para dimensionar o nosso caixão. Nosso cotidiano é uma sucessão de medições, desde a hora em que acordamos, quando já medimos o tempo (e continuamos medindo o dia todo). Se estivermos em um carro, medimos distância, velocidade, nível, temperatura (água de refrigeração, ambiente), pressão (óleo, pneus), entre muitas outras. O computador, que invadiu nosso cotidiano moderno, nos trouxe todo um elenco novo de medidas, muitas delas ainda nem regulamentadas pelos acordos internacionais, a exemplo do bit, byte, bit/s, flop, com múltiplos estonteantes, como Pbyte (petabyte, ou 1015 bytes), Tflop (teraflop, ou 1012 flops), GHz (gigahertz, ou 109 Hertz, esta uma unidade do SI – Sistema Internacional de unidades, como veremos adiante).
Na indústria, que mais de perto toca aos engenheiros, medições relacionadas aos produtos e seus respectivos processos são essenciais aos sistemas de controle da qualidade, da produção, da logística, da segurança (pessoal e patrimonial), ou aos diversos sistemas de gerenciamento da organização no entorno da manufatura.
O bom entendimento da função metrológica nos diversos processos de controle e de gerenciamento, como os de garantia da qualidade, é o primeiro propósito deste livro. A busca de melhores resultados constitui hoje preocupação relevante dos engenheiros e administradores, uma vez que esses condicionam a sobrevivência da organização no emio onde ela atua.
A realização da função metrológica depende dos laboratórios de metrologia. O laboratório tem o