Crônica
Lançamento: 5 de outubro de 2012 (1h 30min)
Dirigido por: Roberto Santucci
Elenco: Leandro Hassum, Danielle Winits, Kiko Mascarenhas, Ailton Graça, Kiko Mascarenhas, Rita Elmôr, Henry Fiuka, Maurício Sherman, Carlos Bonow, Julia Dalavia, Julio Braga, Marcelo Saback, Vitor Maia
Gênero: Comédia
Nacionalidade: Brasil
Admito que quando assisti o trailer de “Até que sorte nos separe”, fiquei na expectativa pelo filme. Triste mortal. A vontade de sair antes do filme acabar foi grande, mas resisti. Quando saí da sala de cinema o sentimento foi de ter rasgado o dinheiro do ingresso, do refrigerante e da pipoca.
Nunca fui fã de Zorra Total, lembro muito bem quando conheci o trabalho do Hassum na internet. O Stand Up que ele faz com o Marcius Melhem é 20 vezes melhor no mundo virtual do que os quadros que eles tinham na Globo. E foi esse trabalho que me fez por um momento pensar que o filme estrelado por ele teria algo diferente, seria engraçado. Decepção é a palavra. A comédia não está presente em “Até que a sorte nos separe”.
Um ponto que quero destacar é a atuação forçada de Hassum. A coisa é tão fingida que ele não passa em nenhum momento credibilidade. Ele ultrapassou o ponto do cômico e transformou em vergonha alheia. Leandro Hassum berra o tempo todo e não faz um bom papel. Sem falar nos atores mirins. Só podem ser filhos de algum diretor, não é possível. É a pior atuação mirim que já vi. Julia Dalavia e Vitor Maia têm que melhorar muito se quiserem seguir a carreira artística. Impressão de textos decorados e atuações sem expressão.
A história não se movimenta. O roteiro é batido. Um casal que fica rico porque ganhou na loteria e que só dá valor ao dinheiro. Quando o dinheiro acaba, o filme quer passar uma história de que o que realmente importa é o amor. Aí quando o filme parece tomar um rumo, ele acaba. Mais uma vez, triste.