Crónica de Costumes - Os Maias
A Educação
Através da obra podemos os tipos de educação recorrentes no séc. XIX. É feita uma crítica na obra recorrendo a três personagens:
Pedro da Maia, educado à portuguesa, uma educação atrasada e com carácter religioso, aprendeu coisas antigas, que não vingariam no mundo moderno
Carlos da Maia, educado à inglesa, onde tinha contacto com a natureza, fazia exercício físico, aprendeu novas línguas, tinha tudo para vingar no mundo moderno, mas a sociedade burguesa não o permitiu.
Eusébiozinho, com uma educação também atrasada e ultra-romântica, muito religiosa, que o tornou débil e corrupto.
Acrescentar mulheres
As três personagens falharam na vida.
O jantar do Hotel Central
Podemos relacionar este jantar com a maneira de conviver da época.
Neste jantar, vemos as principais figuras o que dá a Carlos um primeiro contacto com o meio social lisboeta. Este jantar, pretende homenagear o banqueiro Cohen o marido de Raquel, por quem Ega estava apaixonado e com a qual mantinha uma relação; apresentar a visão crítica de alguns problemas; e foi onde Carlos viu Maria Eduarda pela primeira vez (?)
Durante o jantar surgiram discussões literárias e político-económicas.
É com base nas discussões, que o autor nos dá informação da situação portuguesa da época.
Literário: Alencar defende o Ultra-Romantismo enquanto que Ega o Realismo/Naturalismo isto mostra a oposição vivida numa sociedade dominada por valores tradicionais, que se opõe a uma nova geração. No entanto Ega também defende exageradamente os valores científicos na literatura, quase sem saber distinguir as duas coisas. Os “moderadores” da discussão são Carlos e Craft que condenam as duas visões, e o próprio narrador também condena os estilos defendendo uma tendência parnasiana.
Político-Económico: Ega crítica a decadência do país e afirma desejar a bancarrota e a invasão espanhola. E o Cohen, brincando com a situação, diz que já não falta muito para a bancarrota. O país precisa de empréstimos