Crítica Álbum de Família
Data de estreia: 27/12/2013
Diretor: John Wells
Sinopse:
Ao receber uma ligação de sua irmã Ivy comunicando o sumiço de seu pai, Barbara se vê obrigada a voltar a sua cidade natal em Oklahoma para ajudar a resolver o problema e ver sua mãe Violet, uma senhora com câncer e viciada em medicamentos. Lá ela se encontra em conflito com problemas familiares e pessoais e descobre que, naquela casa, nenhum segredo está escondido.
Comentário crítico: Logo na primeira cena, conseguimos sentir toda a intensidade do filme. A debilitada e velha Meryl Streep, viciada em cigarros e medicamentos já nos choca de primeira com sua brilhante atuação no papel de Violet Weston. O grande elenco segura a trama brilhante de Tracy Letts com talento impressionante, e o texto foi dirigido fugindo da teatralidade, visto que foi baseado na peça do mesmo autor. ‘Álbum de família’ é um drama que envolve alcoolismo, dependência química, pedofilia, incesto, suicídio, adultério e divórcio, tudo com um levíssimo toque de humor e ironia. O calor também entra como protagonista na história, ninguém se sente confortável naquele lugar, nem mesmo os residentes e nascidos no local. Wells consegue transmitir a DR de uma família disfuncional, mostrando que as personagens são mais atores naquela situação do que uma família em si, de um modo a atrair o espectador e fazer o ingresso valer a pena.
Relação com o conteúdo: Álbum de família é um melodrama americano, valor basial do cinema, que conta com atuações de estrelas de Hollywood, o que ajuda muito a vender o filme. Conta com uma história ligada as questões e conflitos familiares e narrativa segue uma linha mais clássica e com grande produção, não tão cara para uma produção de Hollywood.