Crítica a Moral de Rebanho
Centro de Ciências da Educação
Curso de Pedagogia
Disciplina: Filosofia da Educação II
Professora: Lucia Schneider Hardt
Aluna: Ana Flávia Alves Garcia
Turma: 02308
Tema: Ensaio sobre a Crítica nietzschiana à moral de rebanho.
Um homem considerado uma ovelha, que segue à risca o que seu superior, no caso o pastor, diz, porém não sabe o que o mesmo fala, vai aonde o mandam, apenas segue o caminho.
Nietzsche acreditava que a moral do rebanho era um erro porque as pessoas deviam dar a si mesmo autoridade. Em sua visão, todos deveriam se questionar, entretanto o rebanho não questiona o pastor.
O filósofo diz para não se aprovar o rebanho. Ao dizer uma de suas frases mais famosas, “Deus está morto”, recebeu diversas interpretações e questionamentos, por romper uma verdade tida como inquestionável. É isso que ele deseja. Não se trata de ateísmo, mas sim da necessidade de romper com a moral do rebanho.
Essa crítica se refere também ao sistema escolar, que não passa de um reforço à moral do rebanho, uma vez que padroniza o conhecimento e os alunos, realizando as exigências do mercado.
Cabe à escola, na visão do filósofo, despertar nos alunos a capacidade de dar novos sentidos às coisas e aos valores. E talvez a idade escolar seja a melhor época pra levar o ser humano a pensar criticamente e a se questionar a respeito do mundo à sua volta. Para que isso aconteça, porém, a sala de aula precisa valorizar "uma cultura da exceção, da experimentação, do risco, do matiz".
E o professor deve ter o papel de modelo que demonstra como se educar com disciplina e paciência, deve ensinar seus alunos a serem capazes de buscar novos horizontes.
O que não acontece na maioria das escolas, em que os professores tratam seus alunos como ovelhas e os alunos os veem como pastores, desenvolvendo, assim, pessoas que estão acostumadas a serem tratadas como “submissas”.
No final das contas, até mesmo os ditos mais revolucionários se