Crítica sobre a Política Nacional de Redução de Morbimortalidade por Acidentes e Violência.
João Marcelo Machado Barbosa
Crítica sobre a política Nacional de redução de Morbimortalidade por acidentes e violência.
A Violência é classificada como acontecimento representado por ações executadas por indivíduos, grupos, classes ou nações que produzem danos físicos, emocionais e morais a si próprio ou a outros. A agressão física, o abuso sexual, a violência psicológica são tipos de violência. Acidente é classificado como o evento não intencional e evitável, causador de lesões físicas e ou emocionais, por exemplo: batidas de trânsito, queimaduras, Quedas, afogamentos, envenenamentos. Assume-se que tais eventos são, em maior ou menor grau, perfeitamente previsíveis e preveníveis.
No Brasil, os acidentes e a violência representam problema de saúde pública de grande amplidão e transcendência, com forte impacto na morbidade e na mortalidade da população. A atual Política destaca os fundamentos do procedimento de promoção da saúde, levando em conta, em particular, o seu propósito, o alcance da qualidade de vida e as suas estratégias básicas: a intersetorialidade das medidas e o fortalecimento da ação comunitária. Além disso, estabelece diretrizes para o setor, aponta responsabilidades institucionais classificadas essenciais na abordagem das questões e prioriza as medidas preventivas sob o enfoque de que quanto mais se investe na prevenção primária, menor é o custo no atendimento às vítimas e maior o impacto e abrangência na proteção da população.
Portanto, a política tem como objetivo fundamental a redução da morbimortalidade por acidentes e violência no País, mediante o desenvolvimento de um conjunto de ações encadeadas e sistematizadas, de modo a contribuir para a qualidade de vida da população.
No conjunto das causas externas, os acidentes de transporte destacam-se em termos de magnitude, tanto de mortes quanto de feridos com predominância do sexo masculino