Crítica RadioHead
Oxford, Inglaterra, 1985, Surgia a banda que anos depois seria considerada revolucionária e polêmica no mundo do rock: A Radiohead.
Formada por Thom Yorke, Jonny Greenwood, Ed O’Brien, Colin Green e Phil Selway. Lança em 1993 seu primeiro cd “Pablo Honey". Com letras que possuíam sentimentos de angustia, dor e sofrimento. Sendo sincero e honesto em todas as suas composições Yorke consegue ser irônico e sarcástico não somente em suas composições, mas também no modo que emprega seus acordes vocais. Conhecido por seus falsetes, seus agudos dão um toque dramático e único em cada música. Em “Ok, computer” (1997), a banda quebra a regra e recria um novo campo da música. O álbum foi considerado um dos melhores álbuns de rock da década de 90 e foi ele que consolidou a banda como uma das melhores bandas da geração. As letras do álbum voltadas para as críticas pós-mordenistas, falando sobre, principalmente, alienação e hipocrisia. Trazendo o single “No surprises” o álbum ganhou o Grammy de “Melhor performance de música alternativa” . A música dramática, originalmente contava a história de um homem que tinha problemas com o relacionamento com sua namorada, Yorke, em estúdio modificou drasticamente a letra e a transformou em uma critica clara ao governo e para muitos como um relato de suicídio. A música é triste e ao mesmo tempo bela, o solo do piano tocado no começo da música nos leva para um subespaço de melancolia. Seu clipe é angustiante, mostra Yorke em uma “bolha” sendo coberto gradativamente com água, o que tornou o desempenho musical ainda mais angustiante e único. Com seus longos anos de carreira, Radiohead ainda se consagra no ramo musical sendo uma das poucas bandas que fazem seus fãs irem às lojas em busca de seus discos. O som foi alterado a cada álbum lançado e hoje o som totalmente experimental com batidas eletrônicas, percussão e com os vocais de Thom Yorke transformando