Crítica psicanalista
CRITICA PSICANALITICA
Rita de Cássia da Silva
Professor Ravel
Campo Grande, MS.
2013
CRITICA PSICANALITICA
A crítica psicanalítica é de orientação interpretativa que nos dá a base do pensamento do autor em sua obra e os efeitos que causa em seus leitores. Essa orientação crítica sofre censura por parte de outras correntes de crítica literária que a consideram como uma forma de afasta-los das Ciências Humanas. O relacionamento entre o escritor, o critico e o texto pode-se ser discutido no contexto das relações analista/paciente. A literatura é a referencia pela qual a psicanálise denomina suas descobertas. Sigmund Freud visava em seus livros representar os três sistemas: o inconsciente, o pré-consciente e o consciente analisando os sonhos de seus pacientes, forma essa que, acredita ser o caminho, o “conteúdo manifesto” dos sonhos, buscando assim uma forma de interpretação do mesmo, através da condensação, deslocamento, figurabilidade e elaboração secundária. Freud supõe que na teoria dinâmica do inconsciente, uma vez que ele enxerga no sonho uma descarga psíquica de um desejo em estado de recalque do consciente e do pré-consciente.
Jacques Lacan não foge aos pressupostos freudianos e sim busca recuperá-los, sua maior influencia está no uso de métodos psicanalíticos para analisar textos literários e filmes. O desenvolvimento do inconsciente torna mais aceitável a teoria do sujeito falante. Para ele o inconsciente é estruturado como uma linguagem, uma lógica: esperando combinações de inúmeros elementos em um único símbolo que se dê a interpretação de algo. Não se é o texto literário que tem o papel de mediador entre analista e paciente e sim a psicanálise por isso, a forma como o critico vê a psicanálise é como se resultará a critica.