Crítica do Capítulo 4 – Perigos: página 115 a 117 Robert A. Sturgell,

Sistemas de Gerenciamento da Segurança Operacional
Crítica do Capítulo 4 – Perigos: página 115 a 117

Robert A. Sturgell, em sua declaração como administrador interino da FAA, no fórum de segurança Internacional (2007), explana a importância do Sistema de Gerenciamento da Segurança Operacional. Um discurso muito bem colocado, ressaltando a significância de que todos envolvidos nas operações no processo da aviação devem ser entusiastas do SGSO.
Sturgell fala que devemos focar em um sistema preditivo, e não apenas esperar para que os acontecimentos ocorram. Não devemos com isso, descartar o sistema reativo. Devemos, sim, utilizar o maior número possível de medidas para prevenção de acidentes.
É citado em seu discurso, como baixou o número de acidentes fatais nos EUA de 1996 para os números atuais. Porém, em um cenário mundial, a taxa de acidentes é bastante variável.
A questão é que deve ser executada uma ação coletiva. Não seguindo apenas os requisitos mínimos da ICAO, e sim em todo o processo: da decolagem ao pouso e em todo processo intermediário.
O SGSO nos auxilia a gerenciar os riscos. Podemos examinar experiências passadas e identificar os perigos, ao mesmo tempo em que podemos analisar as atividades realizadas, documentando e identificando os riscos potenciais.
Sturgell deixa isso claro quando expõe que “A essência do SGSO é a necessidade de identificar perigos potenciais e, então, analisar os riscos”.
Após esse processo entra a fase de mitigação dos riscos, dessa maneira esse processo é uma malha fechada (closed-loop); as ações de mitigação são monitoradas, e assim gera um sistema contínuo, evitando o erro. Sturgell fala que a diferença fundamental na abordagem do SGSO é que o próprio processo é supervisionado (não importando o tipo de operação).

Sturgell é assertivo em explanar a importância do SGSO; tendo como ideal que o mesmo seja aplicado em todo o sistema de aviação, desde projeto, produção, ou operações e que toda