Crítica de Berkeley a “Teoria de Abstração” de Locke

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Crítica de Berkeley a “Teoria de Abstração” de Locke

Locke, assim como Berkeley, acreditava que o conhecimento humano é formado por idéias, não por fatos. Porém, o primeiro era dualista, acreditava que algumas idéias eram consequências de fatores externos, como movimento, forma, repouso, extensão, número, e solidez. Chamava estes de qualidades primárias. O que significava a existência de uma materialidade, um mundo exterior.

Também dizia existirem qualidades secundárias que seriam provenientes de nossos sentidos, como som, cor, tato, sabor, etc. Que seriam resultados da experiência perante as percepções e idéias humanas, e só assim existiriam.

Berkeley discordava dessa concepção. Começava criticando, como pode separar estas primárias, de secundárias, se tanto umas como as outras, eram todas dependentes dos sentidos. Para o movimento existir, depende do observador perceber o movimento atravéz das idéias de movimento e repouso, assim como a forma, extensão, e todas as outras julgadas primárias.

Não haveria sentido em existir um material impercepitível, sendo assim sem utilidade. E se fosse algo imperceptível, como saber sua existência, se para notar-se essa, depende-se somente dos sentidos. É concluinte a Berkeley, que obviamente somente os sentidos humanos dão a existência a uma experiência tornando-a algo real, e não o material dá a existência a uma experiência tornando os sentidos reais.

Portanto, em quaisquer circunstâncias não seria possível uma existência material sem a percepção humana para notar essa existência, tornando assim a existência em sua essência idealizada, e não materializada como defendida pela predominância dos filósofos materialistas da época. Nem dualista como defendia John

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