Crítica cultural do filme a missão
“A missão” é um filme antigo que retrata fatos históricos presentes em muitos de nós até os dias de hoje. O filme é visto pela história de Rodrigo Mendonza; um homem comum do final do século XVIII. Rodrigo é um mercador de escravos, e naquela época, assim como já citado em nossa primeira aula, os índios eram vistos como “seres sem alma”, sendo assim, “seres inferiores” pela visão da civilização portuguesa. O filme é transparente na mensagem que passa. Rodrigo, assim como nós, viveu numa época e numa população com costumes, crenças e idéias em comum. Apesar de Rodrigo fazer parte de uma mesma "raça" que a dos índios biologicamente falando, seus ideais se confrontavam. A dúvida que lhe foi levantada foi a de que; por que, afinal, os índios seriam mais inferiores que nós, homens brancos? Quando Rodrigo passa a conviver com os “homens de pele parda”, ele começa a entender mais suas vidas e suas crenças, vendo-as pelos seus próprios olhos. Apesar do filme passar-se no final do século XVIII, é possível ver que ainda existe muito disso na nossa concepção de vida. Um exemplo disso é a homofobia, racismo, e todos os outros preconceitos que nos colocam como seres superiores. Um homem homossexual não é pior que um homem heterossexual. Pelo contrário, um homem homossexual é apenas um homem com uma visão diferente do mundo. Se nos colocarmos mais no lugar das outras pessoas, passamos a entender melhor a simplicidade das coisas. Isso acontece também com diferentes religiões, diferentes costumes e diferentes países. Vamos usar de exemplo um designer gráfico: Um designer gráfico brasileiro tem, obviamente, uma grande diferença em seus trabalhos que um designer gráfico africano, francês ou até mesmo Americano. Seja nos detalhes pequenos, como nas cores usadas, fontes e esboços, como também em todo seu trabalho final. Tudo isso depende das pessoas a nossa volta, da nossa criação, ou das coisas que estamos acostumados a observar. Isso reflete