Cryptosporidium
Este é um parasita cosmopolita, que foi descrito pela primeira vez no ano de 1907, em camundongos, nos Estados Unidos. Desde que este protozoário foi descoberto, já foram descritos mais de 20 espécies diferentes pertencentes ao gênero, porém os pesquisadores ainda divergem quanto a sua taxonomia.
Geralmente, este parasita é encontrado no trato digestório, mas também pode ser visto em outras regiões, como, por exemplo, no trato respiratório, sendo este último local mais comum em aves.
Nos humanos, duas espécies deste parasita são responsáveis pela maior parte das infecções: C. parvum e C. hominis. Embora sejam as espécies de ocorrência mais frequente nos humanos, outras espécies podem acometê-los, como a C. meleagridis (aves), a C. felis (gatos) e a C. canis (cães).
A criptosporidiose humana varia de acordo com a imunidade do indivíduo. Pessoas que estão com a imunidade dentro da normalidade, o quadro clínico caracteriza-se por uma gastrenterite semelhando à causada pela giardíase, sendo que o principal sintoma é a diarréia, que pode vir após um quadro de anorexia e êmese. A cura ocorre de forma espontânea.
Quando a doença afeta pessoas mal nutridas ou imunodeprimidas, como é o caso de indivíduos portadores da AIDS, a infecção causa uma diarréia intensa e prolongada, juntamente com náuseas, êmese, cólica, redução de peso e febre, podendo evoluir para o óbito.
O controle é feito por meio de educação sanitária, saneamento básico, adoção de medidas básicas de higiene como lavar as mãos antes de manusear alimentos e após utilizar o banheiro e filtrar ou ferver a água que será consumida ou utilizada no preparo